segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os primeiros cinquenta a gente nunca esquece


Cinquenta anos fazem, certamente, história. São 18.264 dias de existência, ou quase 66 milhões de instantes - segundos - de alegrias, emoções, experiências, amores e, sobretudo, lições. Muitas delas.

Tanto quanto começa hoje esta aqui, eletrônica, a minha história começou numa segunda-feira. Num tempo de frio, que aconchega; num mês que surpreende e que, para muitos, traz um estigma - politicamente falando - que, ao contrário de me impressionar mal, faz-me senti-lo mais interessante ainda.

O legal de se atingirem marcas desta magnitude é poder aferir a enormidade de coisas que já se viu e se experimentou; e mesmo a de outras tantas coisas, não vistas e jamais cogitadas de se tentar. É ter-se do que lembrar e ter o que contar. Exercer uma contemplação do tempo com a autoridade de quem o aproveitou do modo mais intenso e verdadeiro. Falar com conhecimento de causa, num vasto universo de vivência que envolve fatos e, especialmente, pessoas.

Um prazer a que poucos se dão, embora seja permitido a todos.

Então, viva eu!